28 outubro 2010

Mais uma vez Cor.

Mais uma noite alaranjada.
Minha sombra se espalha sobre o vermelho.

O som da usina e dos vapores refletem as luzes que cobrem meus olhos
O silêncio toma conta de mim e descubro que preciso dele.
Esse é o preço que prometi que ia pagar...
E estou pagando!

Em carne e osso ele é amarelo.
Esse nó no estômago não tem me deixado...
Nem por um só segundo.

Esse fogo ainda vai me consumir, mas hoje eu sinto frio!
Eu engravido das coisas que vejo, dos pensamentos que tenho e estímulos que recebo.

Ainda falo comigo mesma em preto e branco.
Tento lutar contra as cores, mas descubro que escrevo pra elas.
(Acho que preciso de mais um cigarro!)

Não é pra ser entendido, é uma troca justa!

O ÚLTIMO A SAIR, POR FAVOR, APAGUE A LUZ!!!

19 outubro 2010

INOCÊNCIA




"Eu me apego ao cheiro de giz de cera que me lembra a infância perdida
Me sinto outra vez uma menina
Doce, pura, inocente, ingênua...
E não como antes
Sem gosto, sem cheiro, sem cor, sem vida...
Desperto de um longo ressonar
É como se tudo nunca tivesse passado de um sonho
Mais uma vez eu entrego meu corpo, minha alma.
Sem as amarras preconceituosas tomo de volta meu presente, meu futuro
Desato os nós, sou livre outra vez.
Escancaro a janela de uma nova vida e sonho...
Profundo e sem limite
Tomo de volta a minha inocência
Desfaço minhas tranças
E posso voltar a brincar como as outras crianças. "