Escrevo
eu mesma nessas confusas e mal traçadas linhas.
Entremeio
e entrelaço a música e a saliva.
Ouço
passar o vento e sinto coisas que inevitavelmente ficaram para trás.
Agora
a alegria desse silêncio fica por demasiado abstrato.
Visto
de cima por seres imperfeitos,
Na
serenidade dos sonhos de outrem.
Essa
sensibilidade vulgar que me persegue arrepia todo meu corpo.
Agora
eu sou toda poesia
Mas
Pessoa já disse que poeta é fingidor.
Esse
pensamento incerto de tudo garante uma estrela a mais no céu...
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A menina dos olhos d'gua fica muito feliz!