05 fevereiro 2011

A menina dos dedos cor-de-rosa.








De toda sua delicadeza ela se despiu.
Desnudou sua alma, peça por peça.

A menina dos dedos cor-de-rosa não quer mais alimentar o sol.

Ela engoliu seu sopro.
Justo ela, que pastoreia as nuvens.

Cobre o céu com colorido das pontas dos dedos

Ela tem surtos de delírio
Justo ela, que sorri sem motivo.

Ela tem o toque suave
E o encantamento daqueles que brilham.

A menina encantada não quer mais amanhecer.
Mais uma vez molhou sua face, jurando com rubor de alma secar suas lágrimas.

Ela enche de alegria os olhos dos outros
Justo ela, que nunca foi tocada

Ela espera pela noite
Espera que um dia possam se encontrar.

Sempre tão perto, sempre tão longe... sempre na espera.







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A menina dos olhos d'gua fica muito feliz!