Até te decorar.
Mas quando olho nos seus olhos...
Vejo que nunca soube te interpretar.
Tentei de todas as formas.
Fiz rabiscos, fiz gravuras.
Juntei tudo e colori as bordas...
Mas lá você não me deixou ficar.
Me apagou como borracha nenhuma faria.
Preferiu o mundo em preto e branco.
Ou preferiu viver nas suas próprias cores...
Aquelas que eu não soube habitar.
Hoje as mesmas páginas que eu acreditei conhecer tão bem...
Estão em branco.
Ou preenchidas por uma nova história que desconheço.
As anotações ainda estão em mim...
E disso eu não posso e nem quero me livrar.
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A menina dos olhos d'gua fica muito feliz!