Ela, enfim, com o corpo exausto,
se entregou.
Não foi o sono dos justos,
Não foi o sono dos justos,
o sono dos
fortes.
Foi o apocalipse, o fim dos tempos,
Foi o apocalipse, o fim dos tempos,
o fim da morte.
Pudera ela se entregar por inteiro.
Mas faltava metade, faltava-lhe a sorte.
Que se perdera, outrora...
Pudera ela se entregar por inteiro.
Mas faltava metade, faltava-lhe a sorte.
Que se perdera, outrora...
quimera.
De pequenos pedaços, feito quebra-cabeça,
De pequenos pedaços, feito quebra-cabeça,
feito quebra-queixo,
feito quebra-aço.
E faltava peça nesse entrelaço.
Pequenas fagulhas feitas de espaço.
Uma pausa, um contra tempo, um regaço.
Uma contra partida, um segundo, um abraço.
Com o corpo partido, em pedaço, no espaço,
o queixo de ferro e o peito de aço.
E no entrelaço, um regaço contido faltando um abraço.
Perdida no tempo, perdida na hora,
E faltava peça nesse entrelaço.
Pequenas fagulhas feitas de espaço.
Uma pausa, um contra tempo, um regaço.
Uma contra partida, um segundo, um abraço.
Com o corpo partido, em pedaço, no espaço,
o queixo de ferro e o peito de aço.
E no entrelaço, um regaço contido faltando um abraço.
Perdida no tempo, perdida na hora,
perdida na
morte, entregue ao
cansaço!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A menina dos olhos d'gua fica muito feliz!