24 novembro 2013

Ribeirinho.


Seus vales, suas campinas, seu ribeirão.
Suas estradas correm ao meu encontro.
Suas águas me inundam, lavam minha alma com todo o prazer.
Cada canto desse verde foi feito para o meu deleite.
Quando o céu toca o horizonte me sinto acariciada por ti.
E é para mim que seus olhos se voltam.
É por mim que sua boca procura.
Seu cerne, sua carne.
Latente e permanente.
Me invade de doçura e fúria, me estremece, pulsa, me faz gemer.
É poesia na forma mais intensa.
Agora faço parte desse seu quintal de sonhos.
Me conduz pelas estradas mais belas, rompendo cada porteira.
Agora somos amantes na imensidão...
E todos os elementos são por nós.





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A menina dos olhos d'gua fica muito feliz!