Sobe o pano...
Ela está jogada, imóvel, inerte...
Sobre a mesa de papéis sem valor algum.
Nos olhos já negros, uma mistura de alegria e dor.
Intacta, nua...
Completamente entregue ao vazio.
Enebriada, com um rosto puro e angelical.
Suspirando de aflição.
Enlaçada em suas fantasias
Ameaçando a moralidade ela deixa que a vejam.
Ela é um poço profundo de mistério, e não se deixa revelar.
Na sua face brota um leve sorriso
E uma lágrima se desenrola até seus lábios
Ela olha fixamente para o nada
E quando em seu espírito surge a esperança...
Cai o pano...
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A menina dos olhos d'gua fica muito feliz!