É tão cedo ainda e seus acordes já me acordaram.
Quando desperto, a primeira coisa que procuro são eles.
Que me pregam peça, dançando entre o verde e o azul, olhando fundo em mim. Sussurrando coisas que ainda não entendo.
Estamos correndo livres no frio, eu com sua calça de flanela, você com a maldita touca que nunca conseguiu colocar do lado certo.
(Droga, eu sempre sorrio quando você faz isso.)
Não precisamos mais mendigar amor pelas ruas NYC.
Sua timidez canta coisas lindas, enquanto as folhas de outono caem sem pressa.
Os nossos reflexos se espalham por toda a cidade e nós somos como um retrato em PB.
Eternizados em carteiras, murais, bolsos e memórias.
(E se eu posso pedir alguma coisa ao vento é que o brilho jamais se apague.
Desejo que o nosso riso jamais se cale.
E peço ao tempo encarecidamente, que os olhos, as mãos e a pele nunca deixem de se tocar...
Como no dia em que nos conhecemos.)
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A menina dos olhos d'gua fica muito feliz!