01 maio 2011

Bêbada.Rouca.e.Louca.

Hoje não há compromisso com métrica,
Com forma,
Com razão...

Hoje só a fumaça, o vento frio na cara, a música e a loucura!
A tontura entorpecente, a felicidade que não tem fim.

Mais um trago, mais uma dose.
O foco no alto, chão é lugar de cuspir...

Em Bre A Ga Da.
Foi assim que surgiu, o corpo adormecido e a cabeça querendo gritar.
Cry baby... cry!

Hoje eu sou mais pura, mais intensa, mais eu.
E aquilo de outrora... FICOU PRA TRÁS!

O mundo gira dentro de mim.
Dentro, fora, explodindo em cor.

O doce som do B (si bemol) soando alto em meus ouvidos...

Ut queant laxis,
Resonare fibris,
Mira gestorum,
Famuli tuorum,
Solve polluti,
Labii reatum.

E que sentido espero eu?
Só sentir, sem sentido, sem razão, sem postura, sem voz.

Bêbada, rouca e louca.
O corpo jogado, nú, sem amarras, sem preconceitos.
Sem vergonha... sem razão.

HOJE... eu sou mais eu!

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A menina dos olhos d'gua fica muito feliz!